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sábado, 27 de junho de 2015

TAYLOR E OS DIAS ATUAIS: OS DESAFIOS DA GESTÃO – Parte 2

Por Carla Carolina de Almeida - Como vimos anteriormente (parte 1), Taylor revolucionou a administração das fábricas e isso gerou melhorias. Os anos passaram e as ideias propostas por Taylor (e outros nomes que também trabalharam no desenvolvimento de uma nova administração, como os Gilbreth, Henry Gantt – sim, aquele que propôs um método gráfico para acompanhar a produção, e que hoje é utilizado até em planos de negócio – e outros nomes), continuam mais atuais do que nunca, afinal, como nos diz Antonio Maximiano: nada mais atual do que o combate ao desperdício e o aumento da eficiência. Sabendo disso, inúmeras empresas veem nas propostas de Taylor a solução para manterem-se produtivas e competitivas (isso significa, principalmente, um baixo custo produtivo que será alcançado utilizando métodos de produção eficientes). A eficiência é a palavra mestra do trabalho, por isso diversas empresas buscam profissionais especializados para avaliarem seus processos e proporem melhorias, alcançando, assim, diminuição dos custos e maior eficiência. Um exemplo de treinamento desse tipo é o de “Cronoanálise – melhorando resultados”, que utiliza o estudo de tempos e métodos e racionaliza a produção industrial, ou seja, é, em essência, o que Taylor propôs.
Profissionais com aptidão para sua função também é uma grande preocupação das empresas atualmente, pois um profissional inapto é um profissional que não beneficiará a organização – e será um custo para a mesma –, por isso a seleção de profissionais qualificados com as características necessárias para o bom desempenho da função é primordial. Além disso, a integração entre os diversos departamentos para melhorar o fluxo de informações e, desta forma, otimizar os processos, é de suma importância. É claro que as tecnologias disponíveis atualmente, como os diversos softwares e métodos de comunicação interna, permitem essa integração. Hoje, por exemplo, não é necessário que um funcionário vá até a administração avisar que há necessidade de compra de matéria prima; basta um lançamento no sistema utilizado pela empresa, e a informação será disponibilizada para o departamento responsável. Isso diminui o tempo de processo e, consequentemente, os custos. Ainda com a tecnologia, outro problema observado por Taylor foi solucionado: a questão da quantidade a ser produzida. É claro que isso depende de como a produção é feita em cada indústria (produção em massa; utilização do sistema kanban – leia o texto no blog sobre esse sistema – etc.), mas sabendo o quanto o mercado demanda (integração com o departamento de marketing); a capacidade produtiva do maquinário disponível; a quantidade de matéria prima; a fadiga desnecessária (aquela causada pelos esforços advindos de movimentos que não ocorreriam se o layout fosse ideal) e a fadiga necessária (inevitável, dado que o homem cansa-se física e psicologicamente, diminuindo sua produtividade no decorrer do dia. Pode ser amenizada com um estudo de movimentos e técnicas de trabalho mais eficientes), é possível determinar as quantidades a serem produzidas, sem que haja a decisão por intuição ou palpite. Com todos esses fatores, hoje muito considerados e estudados por profissionais capacitados nas empresas, há resultados melhores e que permitem uma gestão muito mais inteligente dos processos. “Os princípios de Taylor sobrevivem e desfrutam de eterna juventude” (Antonio Maximiano).

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