Por volta de 1900, se você quisesse comprar um carro, teria que visitar um produtor artesanal... sim, um artesão de carros. Provavelmente o dono de uma oficina naquelas quais trabalha toda a família, onde são feitos desde pequenos reparos até a construções de automóveis grosseiros. Após pagar uma fábula, alguns meses depois, certamente você estaria com seu carro "novinho" em folha. Contudo, havia uma espécie de satisfação ao se lidar diretamente com o fabricante e a possibilidade de se ter um carro "como você poderia querer", mais ou menos como quando você vai pedir uma pizza, mas quer sem cebola.
As principais características eram:
- TRABALHADORES SEMI-INDEPENDENTES, HÁBEIS EM DESENHO, MÁQUINAS E MONTAGEM.
- ORGANIZAÇÕES INDEPENDENTES E DESCENTRALIZADAS, ONDE ELAS MESMAS PRODUZIAM TODAS AS PEÇAS. O DONO TRATAVA DIRETAMENTE COM FORNECEDORES, TRABALHADORES E CLIENTES.
- AS MÁQUINAS TINHAM USO GERAL (FURAR, CORTAR, POLIR, ETC.)
- BAIXA PRODUÇÃO COM ALTOS CUSTOS.
A produção artesanal ainda existe, de certa forma e em nichos específicos, como algumas montadoras de carros (Ferrari, por exemplo), fabricantes de relógios e jóias.
As desvantagens principais da produção artesanal eram:
- SOMENTE AQUELES DE ALTO PODER AQUISITIVO TINHAM CONDIÇÃO DE COMPRAR O PRODUTO.
- QUALIDADE DO PRODUTO IMPREVISÍVEL, POIS, TECNICAMENTE CADA PRODUTO ERA UM PROTÓTIPO.
- POUQUÍSSIMAS AÇÕES DE MELHORIAS DE PROCESSO E PRODUTO.
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