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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Atitudes que sua organização NÃO DEVE tomar quando for implantar a ISO 9001:2015

 -  Começar a implantação, sem a Alta Direção estar convencida de que trará resultados

 - Fazer a transição tentando incluir, excluir ou alterar requisitos na documentação do SGQ Atual (erro grave)

 - Implantar os requisitos com a preocupação de "passar" na auditoria

 - Em alguns requisitos chave que sua organização não domina ou não pratica, implantá-los de qualquer jeito

 - Formar uma equipe da própria organização para realização de auditorias internas na ISO 9001:2015 (pelo menos para a primeira auditoria)

Por que?
A primeira pergunta que as organizações fazem quando há uma mudança numa norma, como a ISO 9001 é: mudou muita coisa?

Resposta: Sim! É por isso que as organizações terão 3 anos para fazer a transição; bem diferente da mudança da ISO 9001:2000 para a ISO 9001:2008 que o prazo foi apenas de um ano e nem precisava acrescentar horas adicionais nas auditorias de manutenção para a mudança do certificado.

Veja o quadro abaixo:

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

ISO 9001: Principais diferenças entre as versões 2008 e 2015

A nova norma baseia-se em princípios muito mais benéficos às instituições e condizentes com o mercado para os próximos 10 anos, pelo menos. Dentre as principais características próprias dessa norma destacam-se:
 - 10 itens (cláusulas) ao invés de 8 da versão 2008 o que facilita a comunicação e entendimento em sistemas de gestão integrados ISO 9001/14001, uma vez que a ISO 14001 2015 também possui 10 itens, todos estruturados segundo os mesmos princípios.
 - a base do sistema de gestão torna-se o pensamento baseado em risco, desafiando a organização a analisar seus riscos e planejar o que fazer para conter e até eliminar esses riscos.
 - como o risco tem sempre 2 aspectos (o positivo e o negativo), a organização no contexto de seu negócio poderá prever além de ações para o caráter negativo de seus riscos, ações para melhorar seu sistema, que vem a ser seu caráter positivo.
 - ênfase na liderança para assumir a eficácia do SGQ.
 - não haverá mais o “representante da direção”, o que tornará ainda maior a responsabilidade da alta direção para com o sistema.
 - mais foco nos objetivos da qualidade como incentivo a melhorias.
 - os requisitos relacionados com recursos necessários para operação e manutenção do sistema estão agrupados e mais abrangentes.
 - maior atenção no controle de serviços externos, algo que sempre gerou dúvida nas empresas que operam com o SGQ ISO 9001 2008 nos requisitos pertinentes à aquisição (7.4).
 - ênfase no planejamento de mudanças, o que endossa o pensamento baseado em riscos.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

ISO 9001 2015: O ensaio não-destrutivo na GESTÃO DE RISCOS


Conforme descreve o item 0.3 da ISO 9001 2015, "é essencial para alcançar um sistema de gestão de qualidade eficaz o pensamento baseado em risco. O conceito de pensamento baseado no risco estava implícito nas edições anteriores desta Norma Internacional, incluindo, por exemplo, o estabelecimento de ações preventivas para eliminar não-conformidades potenciais, analisando quaisquer não-conformidades que ocorrem, e tomando ações que sejam apropriadas aos efeitos da não conformidade, para evitar reincidência. Para estar em conformidade com os requisitos desta Norma Internacional, uma organização precisa planejar e implementar ações para abordar os riscos e as oportunidades. Abordando tanto os riscos como as oportunidades se estabelece uma base para aumentar a eficácia do sistema de gestão da qualidade, alcançar melhores resultados e prevenir efeitos negativos. As oportunidades podem surgir como resultado de uma situação favorável para atingir um resultado pretendido, por exemplo, um conjunto de circunstâncias que permitem a organização para atrair clientes, desenvolver novos produtos e serviços, reduzir o desperdício ou melhorar a produtividade. Ações para abordar oportunidades também podem incluir a consideração dos riscos associados. O risco é o efeito da incerteza e qualquer incerteza pode resultar em efeitos positivos ou negativos. Um desvio positivo resultante de um risco pode proporcionar uma oportunidade, mas nem todos os efeitos positivos do risco resultam em oportunidades."

A grande verdade é que a proposta de ações preventivas não atingiu o resultado desejado na maior parte das organizações, pois as ações são abertas geralmente às vésperas de auditorias, não eliminando de forma eficaz e sistemática o risco. Nessas mesmas organizações nota-se um grande número de ações corretivas abertas, o que comprova que riscos não foram avaliados e evitados, tornando evidentes os efeitos (não-conformidades).
O risco é baseado em probabilidade e criticidade. Para uma avaliação completa você pode usar a estrutura proposta pelo FMEA e também pela ISO 31000:2009, mas basicamente podemos encarar o risco como produto da probabilidade e criticidade.

R = P x C, RISCO = Probabilidade x Criticidade

A probabilidade de um evento acontecer pode ser obtida pelas mais variadas técnicas estatísticas e a criticidade, basicamente é o que pode ocorrer caso haja o problema.
Podemos dizer que é raro quem tenha medo de andar de carro, apesar do risco ser alto (todos os dias ouvimos falar de acidentes). A criticidade de um acidente de automóvel é mediana, no entanto, a probabilidade de ocorrer é relativamente alta.
Podemos ainda dizer que muitas pessoas tem medo de viajar de avião, no entanto o risco de acidente é baixíssimo pois a probabilidade de acidente é baixa mesmo que sua criticidade seja catastrófica em caso de falha. 
A probabilidade de acidente de avião é baixíssima pois, além da tecnologia envolvida, estão envolvidos competência de pessoal, manutenções preventivas e ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS. O foco do ensaio não destrutivo é detectar falhas ou tendências de falhas componentes dessa aeronave, mas também pode detectar falhas e tendências de falhas nos mais diversos campos de aplicação na indústria, construção civil e alguns serviços.
Quando se fala em ensaios não-destrutivos, existem profissionais qualificados por sistemas de certificação e existem ainda normas que regem a aplicação do ensaio, seja líquido penetrante, partículas magnéticas, ultrassom, radiografia e tantos outros, tudo isso para reduzir a probabilidade e tornar seu processo/operação seguro, com riscos baixos.
Apesar na norma ISO 9001 ser uma norma de eficácia, a gestão de riscos de certo modo é uma preocupação com a eficiência das organizações, o que tem sido muito bem recebido pelas empresas já certificadas e em certificação nos países membros da ISO.