segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Como os M&Ms foram usados para detectar erros de logística em show de rock
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E o que os doces M&MS tinham a ver com isto?
Você verá seguir, como um planejamento logístico (de vendas, de produção, etc.) pode furar no descuido com detalhes.
Nas mais de cem apresentações realizadas em 1984, por exemplo, os equipamentos lotavam nove caminhões, além de exigir uma intrincada instalação elétrica, cujos detalhes eram esmiuçados em um complicadíssimo contrato de prestação de serviços.
Não bastasse isso, David Lee Roth, o vocalista da banda neste período áureo, era conhecido por suas excentricidades, tanto no palco, quanto fora dele. Uma delas, por exemplo, era exigir no camarim uma grande tigela cheia de M&Ms de todas as cores, exceto os marrons!
A cláusula 126 do contrato dizia algo como: “Não haverá M&Ms marrons nos bastidores, sob pena de cancelamento do show, com pagamento integral dos cachês”. O mistério daquilo que ajudou a criar a imagem de prima donna do showbiz que sempre acompanhou Lee Roth, é desvendado no livro Gente que Resolve (Saraiva, 2014), dos irmãos Chip e Dan Heath.
Lee Roth estava longe de ser uma diva caprichosa. Ele era, isso sim, um gênio de planejamento e execução. A cláusula que bania os M&Ms marrons estava escondida entre centenas de outras especificações técnicas, determinando como a fiação deveria ser instalada de forma a suportar, com segurança, a enorme quantidade de luzes e efeitos, daquele que era o mais elaborado show da época.
Então, assim que chegava ao local do show, ele ia direto checar os M&Ms e, caso encontrasse algum marrom, concluía imediatamente que os organizadores não haviam lido o contrato e que, portanto, as instalações não haviam sido feitas conforme solicitado.
O livro dos irmãos Heath, cujo tema é a Tomada de Decisão, explica que uma das maiores dificuldades nestes processos é identificar os momentos nos quais decisões precisam ser tomadas.
Algumas destas decisões envolvem riscos altos demais para serem negligenciadas.
E como estava diretamente exposto a estes riscos, Lee Roth não queria ignorá-los, ao mesmo tempo em que não podia se dar ao luxo de rever pessoalmente cada detalhe.
Ele criou, então, seu peculiar sistema de alarme, capaz de detectar qualquer chance possível de desvio, sem que precisasse revirar palheiros inteiros em busca de uma agulha – que ninguém sabia se estava lá.
Será que esta criativa solução também não pode resolver algum problema que está tirando o seu sono?
Como você consegue criar um sistema de avisos que traz a resposta até você, sem que você precise se preocupar?
Pense nisto!
A cláusula 126 do contrato dizia algo como: “Não haverá M&Ms marrons nos bastidores, sob pena de cancelamento do show, com pagamento integral dos cachês”. O mistério daquilo que ajudou a criar a imagem de prima donna do showbiz que sempre acompanhou Lee Roth, é desvendado no livro Gente que Resolve (Saraiva, 2014), dos irmãos Chip e Dan Heath.
Lee Roth estava longe de ser uma diva caprichosa. Ele era, isso sim, um gênio de planejamento e execução. A cláusula que bania os M&Ms marrons estava escondida entre centenas de outras especificações técnicas, determinando como a fiação deveria ser instalada de forma a suportar, com segurança, a enorme quantidade de luzes e efeitos, daquele que era o mais elaborado show da época.
Então, assim que chegava ao local do show, ele ia direto checar os M&Ms e, caso encontrasse algum marrom, concluía imediatamente que os organizadores não haviam lido o contrato e que, portanto, as instalações não haviam sido feitas conforme solicitado.
O livro dos irmãos Heath, cujo tema é a Tomada de Decisão, explica que uma das maiores dificuldades nestes processos é identificar os momentos nos quais decisões precisam ser tomadas.
Algumas destas decisões envolvem riscos altos demais para serem negligenciadas.
E como estava diretamente exposto a estes riscos, Lee Roth não queria ignorá-los, ao mesmo tempo em que não podia se dar ao luxo de rever pessoalmente cada detalhe.
Ele criou, então, seu peculiar sistema de alarme, capaz de detectar qualquer chance possível de desvio, sem que precisasse revirar palheiros inteiros em busca de uma agulha – que ninguém sabia se estava lá.
Será que esta criativa solução também não pode resolver algum problema que está tirando o seu sono?
Como você consegue criar um sistema de avisos que traz a resposta até você, sem que você precise se preocupar?
Pense nisto!
Por José Zulmar Lopes via Linkedin
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Empresas reconhecem que a gestão lean é essencial na crise econômica
Com a crise econômica, muitas empresas perceberam que isso não é mais uma opção, algo a mais que se pode fazer eventualmente com outras iniciativas e mesmo dentro das práticas usuais de gestão
Leia também: A indústria brasileira voltará a crescer?
Porém, boa parte das companhias parece esquecer que agora é a hora de fazer funcionar muitas ideias e conceitos que podem estar pairando no ambiente empresarial, mas que não são levados tão a sério como é necessário. Tais conceitos passam agora a ser mandatórios, e não apenas desejáveis.
Esse é o caso do sistema lean. A partir do final da década de 90, ele passou a ser cada vez mais conhecido entre as companhias brasileiras.
Primeiro no setor automotivo, onde essa filosofia de gestão se originou. Depois, na manufatura em geral. E, por fim, mais recentemente, invadindo os mais diversos tipos de organizações, como hospitais, bancos e outras empresas de serviços.
Mas a novidade que se percebe mesmo hoje, no Brasil em profunda recessão, é outra. Com a crise econômica, muitas empresas perceberam que isso não é mais uma opção, algo a mais que se pode fazer eventualmente com outras iniciativas e mesmo dentro das práticas usuais de gestão.
Leia também: Como a Toyota assa uma batata (humor)
Essas companhias estão transitando da utilização das “ferramentas lean” para um sistema de gestão abrangente e muito diferente dos sistemas tradicionais, mesmo os ditos mais “modernos”.
O pensamento lean tem por objetivo, em essência, eliminar desperdícios em toda a companhia, ao mesmo tempo em que busca aumentar a agregação de valor em tudo o que se faz.
Em outras palavras, o sistema lean é um modelo de gestão que visa identificar e desenvolver as atividades que agregam valor aos clientes (o que eles estão realmente dispostos a pagar) e eliminar os desperdícios (o que eles não estão dispostos a pagar).
Com isso, consegue-se ir além das iniciativas pontuais de redução de custos, tornando-as não simplesmente um esforço conjuntural, mas um tipo de pensamento permanente e que envolve a todos, o tempo todo.
Colocar o foco na necessidade dos clientes, no valor e no desperdício acaba melhorando os resultados financeiros e a rentabilidade como consequência.
Ou seja, ao mesmo tempo em que se reduz custos, aumenta-se o valor daquilo que é oferecido ao cliente. Sem fazer investimentos ou adicionar mais recursos, pois a mudança é de gestão, mudando a maneira de fazer as coisas.
É o caso, por exemplo, de uma grande multinacional que atua no setor de autopeças no Brasil – cujo grupo tem presença em 150 países –, que aposta na implementação do pensamento lean há cerca de 15 anos.
Naquela época, começou de forma muito pontual aplicando o sistema, num projeto piloto, numa única determinada linha de produção que, à época, mostrava-se tão inviável que estava prestes a ser fechada.
Poucos meses depois da adoção lean, a tal linha se tornou tão lucrativa que passou a receber novos investimentos e novas máquinas e a ser expandida.
Dessa forma, o modelo de gestão lean passou a ser disseminado por toda a organização, que, desde então, vem colecionando impressionantes aumentos em produtividade e qualidade, além de significativas reduções no número de acidentes, entre diversos outros resultados.
Segundo as próprias palavras de um executivo dessa organização, “em meio a esse contexto de crise atual, a aplicação da metodologia lean visando reduzir todo e qualquer tipo de desperdício se faz vital. E é o que nos mantém com preço competitivo”.
Outra multinacional de matriz holandesa que atua em mais de 100 países e que aqui fabrica produtos arquitetônicos e de decoração começou a implementar o sistema lean no país há cerca de três anos e, também num projeto piloto, já conseguiu aumentos expressivos de produtividade, reduções significativas de custos e economia de espaço.
Por causa desses resultados, a empresa já está expandindo a transformação lean para outras linhas, e, segundo seus executivos, a meta é levar isso não só para toda a produção no Brasil, mas também para toda a cadeia produtiva da organização na América Latina.
Outra grande empresa que atua no Brasil – dessa vez do setor de embalagens e que fornece para milhares de pontos de venda no país – vem implementando o pensamento enxuto há pouco mais de um ano, mas mesmo assim já obteve, também num projeto piloto, resultados significativos em logística, foco inicial da reformulação. Por exemplo, a obtenção de 100% de pontualidade no embarque de produtos, entre outros indicadores positivos.
E há muitos outros exemplos similares no parque empresarial brasileiro. A partir de um piloto inicial, o desafio é transformar o modo de pensar e fazer na empresa. Atualmente sabemos que a gestão lean funciona bem em qualquer setor econômico e em todas as áreas da companhia.
O que cada vez mais organizações percebem é que nem sempre é trivial sair desses pilotos bem-sucedidos e mudar a gestão toda. Nesse sentido, a explicitação de uma abordagem sistêmica para a transformação lean é extremamente útil. Nesses momentos de crise, essa necessidade fica mais evidente ainda.
Essas três grandes empresas citadas são parte, por exemplo, de um grupo de 36 grandes organizações que, em junho, vão se reunir em São Paulo para compartilhar experiências nesse tema no maior encontro de “empresas lean” do Brasil.
As empresas já confirmadas para esse encontro são Embraer, Votorantim, Scania, Vale, GE, Brasil Foods, Magazine Luiza, Santa Helena, Siemens, Sul América, Mitsubishi, Andrade Gutierrez, Saint-Gobain, Volvo, Case New Holland, Mann/Hummel, Sabó, CSC, FMC, Hübner, Hunter Douglas, Inter Cement, IOV, Total, ThyssenKrupp, Weatherford, Whirlpool, Wolpac, Ci&T, Faber-Castell, IMA, Zen, Antilhas, Assa Abloy e Bruning.
Há muito mais empresas implementando os conceitos e práticas lean. Mas cresce o número delas que está procurando essa abordagem mais ampla.
O compartilhamento de experiências e a troca de boas práticas é uma maneira eficaz de aprender com os outros, não apenas para conhecer contramedidas especificas como também para ter inspiração e mesmo motivação.
Esse tipo de encontro também pode ser útil como networking, para criar condições para o estreitamento de laços entre empresas e aprendizado mútuo, que pode continuar por muito tempo.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/colunas/Enxuga-Ai/noticia/2016/05/empresas-reconhecem-que-gestao-lean-e-essencial-na-crise-economica.html
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
A indústria brasileira voltará a crescer?
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Sim, o Brasil voltará a crescer, e antes do que se imagina.
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“Já esperamos um trimestre positivo, crescimento já no primeiro de 2017. (...) E [com] o crescimento acelerando em 2017, no qual o quarto trimestre de 2017, comparado com o quatro trimestre de 2016, esperamos um crescimento de 2%", afirmou o ministro Henrique Meirelles, em entrevista em Davos (Suíça), onde ele participou do Fórum Econômico Mundial.
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A retomada da confiança no Brasil já se dá, aos poucos, desde o segundo semestre de 2016, onde alguns setores já começaram a reagir.
Com a liberação dos inativos do FGTS em 2017, espera-se que grande parte dos contribuintes paguem dívidas. À partir daí é uma reação em cadeia, pois com a inadimplência menor, as taxas de juros bancárias tendem a reduzir devido à redução de riscos, e por consequência, injeta-se capital na economia.
Uma grande "carta na manga" que o governo poderia usar entre 2017 e 2018, desde que se comprove o crescimento previsto por Meirelles e as taxas de juros caiam, seria a redução do IPI, pois isso traria um novo "boom" na indústria automotiva, qual movimenta quase todos os segmentos presentes no Brasil.
Esse é o momento do profissional brasileiro se qualificar e se preparar para grandes resultados. Profissionais de racionalização industrial (cronometristas, cronoanalistas, técnicos de processos, analistas de tempos e métodos, etc.) já estão sendo cotados para esse novo ciclo da economia, pois hoje ninguém mais quer ter uma empresa cheia de desperdícios e com custo elevado.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
A REGRA 10-20-30 PARA APRESENTAÇÕES DE SUCESSO
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Vender bem uma ideia é um desafio permanente para qualquer empreendedor, ainda mais quando se está em busca de recursos financeiros para tirar um projeto do papel.Uma das máximas é a regra 10-20-30 de Guy Kawasaki, que já foi colaborador e “chefe evangelizador” da Apple (uma espécie de missionário da marca). Hoje, ele dirige um fundo de venture capital – o Garage Technology Ventures – e está acostumado a ver muitas apresentações ruins.
Em um post muito engraçado em seu blog “How to Change the World”, ele explica que chegou a essa regra depois de ouvir centenas de apresentações de startups em busca de capital – e se entediar muito com isso. A fórmula é simples:
10 slides – Para Kawasaki, 10 é um excelente número de slides para uma apresentação em PowerPoint. A explicação dele é que um ser humano normal não consegue compreender mais de dez conceitos diferentes em um só encontro. “Se você precisa de mais de dez slides para apresentar seu negócio, você provavelmente não tem um negócio”, diz. Ele também lista os dez tópicos que um investidor de venture capital leva em conta em uma apresentação:
1. O problema
2. Qual a solução
3. Qual o modelo de negócios
4. Valorize a mágica/tecnologia
5. Marketing e vendas
6. Competição
7. Equipe
8. Projeções e conquistas
9. Status atual e cronologia
10. Recapitule e chame para a ação
2. Qual a solução
3. Qual o modelo de negócios
4. Valorize a mágica/tecnologia
5. Marketing e vendas
6. Competição
7. Equipe
8. Projeções e conquistas
9. Status atual e cronologia
10. Recapitule e chame para a ação
20 minutos – Você deve apresentar os 10 slides em 20 minutos. Kawazaki recomenda o tempo reduzido para aproveitar os 40 minutos restantes para discussão e dúvidas – isso se não houver nenhum problema técnico para colocar a apresentação no Data Show ou se os investidores não tiverem de sair mais cedo, além de terem chegado atrasados.
30 pontos – Use uma fonte grande – tamanho 30 – nos slides. A experiência de Kawazaki é que a maioria prefere usar uma letra menor para poder acumular mais informações em cada tela. Na opinião dele, isso não funciona. “A maioria das apresentações que eu vejo estão com um texto de tamanho 10. O máximo de texto possível é colocado em um slide, e então o apresentador lê o que está escrito. No entanto, assim que a audiência percebe que você está lendo, ela avança na sua frente, já que consegue fazer isso mais rápido do que você fala. O resultado é que o palestrante e o espectador ficam sem sincronia”, diz.
Betel - A eficiência de produção a serviço da Fé
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Hoje, 15 de fevereiro de 2017 estive em uma das melhores fábricas que já visitei - a gráfica das Testemunhas de Jeová, onde são impressos os materiais que são utilizados para estudo e, por eles, distribuídos gratuitamente. Esta gráfica fica na Torre de Vigia, na cidade de Cesário Lange, interior de São Paulo e atende toda a América do Sul, com impressões em todas as línguas faladas nesse continente.
Como um profissional de fábrica, fiquei admirado com a eficiência das atividades realizadas (e novamente, reforço que estou me atendo às atividades da gráfica). Pude verificar que, do modo deles, existe uma excelente cultura que abrange os 5S's que estamos acostumados. Como sabemos, os 5S's, além do aspecto do ambiente de trabalho, são uma filosofia que visa a eficiência.
Leia mais: Entenda os 5S's
Baixo índice de refugos - Questionando o guia do passeio sobre a geração de refugos, o mesmo me informou que era extremamente baixa. Como um bom auditor, pedi para verificar. Quase zero, salvo em situações de set-up e ajuste de máquina. Um ótimo resultado para o volume de produção diário.
Polivalência - ao questionar um dos colaboradores sobre quem faz a manutenção de determinada máquina, o mesmo falou: "nós". "Nós" quem? Existe um mecânico dedicado, não? Não, todos nós sabemos os detalhes da máquina e como consertá-la. Ao nível de eficiência industrial, quanto maior a polivalência, melhores os resultados pontuais e gerais. Isso me deixou bastante feliz e entusiasmado, me dando argumentos para entrar em níveis mais elevados de análise de produção (me aterei apenas a alguns nesse artigo).
Troca rápida de ferramentas - verifiquei uma troca de edição durante a visita. Pude notar cada colaborador sabendo o que fazer durante a parada da máquina, sem ficar perdidos, fácil de verificar que estão bem treinados. Sabemos que o quanto menos uma máquina fica parada, logicamente maior a produção e eficiência.
Preocupação com a qualidade do produto - análises e controle de qualidade em cada estágio da produção. Notável a preocupação com a qualidade.
Baixas perdas em produção - Todas aquelas perdas que nós, administradores de produção conhecemos estão bem reduzidas e controladas. "Temos que atender toda a América do Sul, então não podemos ser ineficientes."
Veja mais: As Grandes Perdas Da Produção
Aí você, leitor, deve imaginar: Toda essa eficiência deve ter um custo enorme... quem trabalha lá deve ganhar uma fortuna.... Não! Todo o trabalho é feito de forma voluntária. Parece impossível, né? Eu mesmo, até ver por mim mesmo achava impossível, mas fui e vi. É possível e é gratificante ver pessoas que não trabalham por dinheiro, mas por uma causa, por uma ideia, por sua fé. Seja você teísta ou ateu, não estou falando de religião, mas de homens que trabalham por uma causa e tem excelentes resultados.
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sábado, 11 de fevereiro de 2017
domingo, 5 de fevereiro de 2017
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