domingo, 26 de julho de 2015
Como ser mais competitivo no comércio internacional - SGP: Sistema Geral de
Por Carla Carolina de Almeida - A diferença na competitividade entre países subdesenvolvidos e países altamente industrializados faz com que sejam criados benefícios que auxiliem os países menos favorecidos a conseguir sua parcela no mercado internacional. É exatamente este o propósito do Sistema Geral de Preferências (SGP): auxiliar os países de baixo nível de industrialização a conseguir entrar no mercado internacional com preços competitivos, podendo beneficiar-se de tarifas reduzidas, aumentando assim suas vendas e, consequentemente, seu lucro, refletindo no aumento de suas exportações e crescimento da balança comercial.
O sistema possui as seguintes características:
• Unilateral e não recíproco: o país que concede o tratamento preferencial, não recebe o mesmo tratamento.
• Autônomo: cada país que concede o tratamento preferencial possui suas próprias regras, tais como: produtos que receberão esse tratamento, qual será a redução da tarifa, regras de origens etc.
• Temporário: cada esquema elaborado pelos países outorgantes possui uma validade, podendo ser renovado sucessivamente.
Esse sistema é autorizado pela OMC, que é o órgão de maior representatividade do comércio internacional, logo, não configurando nenhuma prática comercial que contrarie as regras vigentes.
Obs.: a classificação tarifária ocorrerá pela nomenclatura do produto, que pode variar de país para país, mas que, via de regra, segue o Sistema Harmonizado, o NCM.
Os requisitos para usufruir do sistema:
• O produto deve estar inserido no SGP do outorgante;
• O produto deve ter origem no país exportador beneficiado pelo sistema;
• O produto deve ser transportado diretamente do país exportador para o importador (outorgante do sistema geral de preferencias);
• Apresentar Certificado de Origem
Documentos necessários:
• Formulário A
• Conhecimento de embarque
• Fatura Comercial
• Registro de Exportação
• Quadro demonstrativo do preço
Países outorgantes (que aceitam a redução tarifária dos produtos provenientes de países menos desenvolvidos e em desenvolvimento): União Europeia, Estados Unidos, União Aduaneira da Eurásia, Suíça, Bulgária, Japão, Turquia, Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Austrália.
Essa é mais uma forma de tornar os produtos (de empresas internacionalizadas) mais competitivos no comércio internacional.
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